Maranhão
04.03.2020Entre os 10 estados brasileiros que mais avançaram na qualidade da educação, medida pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o Maranhão ocupa o 6º lugar no ranking. O dado foi apresentado pelo site de notícias O Globo, em reportagem que destaca como estados da região Nordeste são os que mais têm conseguido avançar no Ideb, desde 2005.
Os dados apresentados pela reportagem fazem parte de estudo realizado pelo Instituto Unibanco. Para o Maranhão, os dados são positivos, principalmente na área educacional. O Estado conseguiu saltar da antepenúltima posição no ranking entre 27 unidades federativas do país para a 14ª posição no ranking geral do Ideb do Ensino Médio, desde a criação do Índice, em 2005, até 2017, ano da última nota divulgada.
“No ranking, o avanço nordestino se dá em saltos. O Ceará era o 11º em 2005 e subiu para quarto em 2017. Pernambuco saltou da 20ª posição para a terceira, e o Maranhão, da 25ª para a 14ª. Já o Piauí saiu da penúltima posição para a 16ª”, aponta a reportagem.
O secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, ressalta que o resultado é fruto de um trabalho responsável que vem sendo executado na rede pública estadual, com foco absoluto na aprendizagem dos estudantes maranhenses.
“O estudo realizado pelo Instituto Unibanco levou em consideração todo o período, desde a criação do indicador, em 2005, até a última nota já obtida. No Maranhão, olhamos com muito orgulho para os avanços, pois refletem o compromisso com o trabalho que estamos desenvolvendo nesta que é a etapa escolar mais desafiadora para todos que fazem educação no país. Nesse período, saímos de um Ideb 2,4, para 3,4. E temos muito orgulho em observar que desde que o governador Flávio Dino assumiu, tivemos um crescimento percentual de 0,6”, destacou o titular da pasta da Educação no Maranhão.
O secretário destaca, ainda, que na região Nordeste, a posição do Maranhão é ainda melhor, pois o estado encontra-se em 3º lugar, ficando atrás apenas de Pernambuco e Ceará, que possuem notas 4,0 e 3,8, respectivamente.
“São estados que há anos começaram a fazer o dever de casa na educação, com iniciativas que todo o país já conhece como a oferta da Educação em Tempo Integral, entre outras ações de fortalecimento do ensino que há cinco anos foram incorporadas à educação maranhense. Usamos os exemplos das boas práticas executadas nesses estados e desde 2015 estamos adequando à realidade maranhense, para que possamos garantir que nossos estudantes saiam de nossas escolas com aprendizado verdadeiro”, reforçou Felipe Camarão.
Aprimoramento constante do Programa Escola Digna
Conhecido desde 2015, quando Flávio Dino lançou na cerimônia de sua posse como governador do Maranhão, o Programa Escola Digna tinha como propósito principal construir prédios escolares para substituírem espaços inadequados que funcionassem como escolas nos diversos municípios maranhenses.
Ao longo desses cinco anos, o Programa ganhou corpo e transformou-se na macropolítica educacional do estado, por meio de um trabalho que é executado em conjunto com os entes municipais e com a parceria de instituições.
“O nosso dever de casa se deu exatamente em conhecer o trabalho executado pelos estados que estavam à frente na qualidade educacional, mas não fazermos um simples Control C mais Control V. Precisamos sempre analisar nossa realidade, ver o que cabe e o que precisa ser ajustado para funcionar aqui em nosso estado. E é isso que estamos fazendo nesses anos, por isso o Escola Digna tem crescido e sido aprimorado constantemente”, declarou Felipe Camarão.