Investimentos na Educação permitem que o Acre celebre o Dia da Alimentação na Escola

Acre

27.10.2022

O Dia Nacional da Alimentação na Escola é comemorado em 21 de outubro. A data tem como objetivo chamar atenção para a importância de uma alimentação saudável no desempenho escolar dos estudantes de todas as etapas da educação básica.

Uma alimentação saudável, com horários regulares, ajuda o estudante a ter melhor desempenho dentro e fora da sala de aula. É com essa visão que o governo do Estado desenvolve ações para garantir que mais de 155 mil estudantes da rede pública estadual, tenham boas refeições e condições físicas e mentais para aproveitar ao máximo o aprendizado.

Além de reforçar a alimentação escolar, desde 2020 o governo introduziu o prato extra à merenda escolar, que em muitos casos, de situação de vulnerabilidade social, é a principal refeição diária.

As escolas estaduais estão todas com seus depósitos e freezers bem abastecidos para a distribuição da merenda escolar diária, reforçada e diversificada.

As merendeiras foram capacitadas e estimuladas a fazer melhor uso dos alimentos, preparando pratos mais nutritivos e armazenando adequadamente os insumos.

“Os alimentos têm chegado em grande quantidade na escola e isso tem feito com que a gente consiga servir o prato extra todos os dias. Servimos também o lanche da entrada e o superlanche. Para alguns alunos, é a refeição do dia”, afirmou o gestor da Escola Heloísa Mourão Marques, em Rio Branco, Vitor Farias.

O Departamento de Alimentação e Nutrição Escolar da Secretaria de Estado de Educação (SEE) elabora os cardápios, repassa para as escolas e as merendeiras fazem os ajustes necessários para atender da melhor forma os alunos.

Escolas grandes, que ofertam o ensino médio, têm uma vasta clientela. A Heloísa Mourão Marques, por exemplo, atende cerca de mil alunos, com cardápio diversificado. O lanche do dia desta quinta-feira, 20, foi uma galinhada com salada, um dos pratos preferidos dos estudantes.

Estudante do 1º ano do ensino médio, Geysla Yasmin Andrade destaca um ponto importante em relação à alimentação e ao tempo que passa na escola: “Como a carga horária aumentou, a gente precisava desse reforço na merenda e agora consegue ficar bem alimentado até chegar em casa”.

Para garantir um bom armazenamento e conservação dos alimentos, o governo reformou e reestruturou o armazém da merenda escolar de Rio Branco, como também os armazéns das regionais.

E, para o transporte seguro dos alimentos perecíveis, o governo adquiriu dez caminhões frigoríficos, com recursos próprios, tanto para a capital quanto para o interior, com acesso terrestre em todas as regionais.

Alimentação de alunos no recesso escolar

Para garantir a refeição diária dos alunos da rede pública de ensino do Acre, a atual gestão determinou que as escolas mantivessem o almoço para os estudantes, mesmo durante o período de recesso escolar.

“A experiência de servir o almoço no período do recesso escolar foi maravilhosa. Vimos que para alguns alunos era fundamental, pois vieram à escola almoçar todos os dias”, destacou Vitor Farias.

Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae)

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) é gerenciado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e funciona por meio do repasse de recursos às prefeituras e aos estados para reforçar as refeições nas escolas públicas.

A lei 11.947/2009 determina que no mínimo 30% do valor repassado a estados, municípios e Distrito Federal pelo FNDE para o Pnae devem ser utilizados obrigatoriamente na compra de gêneros alimentícios provenientes da agricultura familiar.

Agricultura familiar e alimentação escolar

A agricultura familiar é responsável por boa parte da produção de alimentos do estado, como macaxeira, feijão, milho, arroz, hortaliças, frutas, leite, suínos, aves e bovinos, entre outros, e é fundamental para a promoção da segurança alimentar e nutricional.

O encontro da alimentação escolar com a agricultura familiar tem promovido uma transformação importante na alimentação escolar, permitindo que alimentos saudáveis e com vínculo regional possam ser consumidos diariamente pelos alunos da rede pública estadual.

Por: Clícia Araújo