Educação e Cultura
01.06.2017Desde que foi aberta no dia 26 de maio, a XXI Feira Pan-Amazônica do livro, no Hangar Centros e Covenções da Amazônia, funciona como uma verdadeira “sala de aula” para estudantes de escolas públicas e particulares de Belém e de outros municípios do Estado do Pará. Bem antes do horário de funcionamento do evento, que ocorre das 10 às 22 horas, estudantes e professores de unidades de ensino se concentram no portão de acesso à Feira. Quando ingressam nos corredores com os estandes, alunos, alunas e professores mergulham no mundo da leitura mediante o acesso a livros para todos os gostos. Foi assim, por exemplo, para 91 estudantes e sete professores da Escola Estadual Colônia do Fidelis. Eles foram em ônibus fretado do Distrito de Outeiro para a Feira do Livro nesta quarta-feira (31).
O professor de Língua Portuguesa da escola, Jorge Paulo Duarte de Araújo, foi um dos encarregados de orientar o grupo de alunos. “Eu fico feliz em poder participar desse momento importante para os alunos da escola, que é o de vir até o Hangar, para conferir as atrações da Feira Pan-Amazônica do Livro. Para muitos deles, inclusive, é a primeira vez que vêm à Feira do Livro”, pontuou o professor Paulo Duarte.
Os estudantes percorreram os espaços da Feira, observando os estandes da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), do Escritor Paraense e de editoras e geral. Os alunos aproveitaram para conferir espetáculos e outras atrações na Feira, além de adquirir livros. Tudo sempre em grupo.
Convivência
Em qualquer horário que se vá a Feira, é possível se verificar a presença de estudantes e professores no local. No estande da Seduc, alunos e professores participam de mostra de trabalhos e projetos pedagógicos, realizam programas de rádio-escola, têm acesso a jogos educativos e interagem com o público da Feira do Livro.
O professor Paulo Roberto Souza Davi, professor de Matemática e Informática na Seduc, atuando na Escola Estadual Paes de Carvalho, compareceu nesta quarta-feira(31) à XXI Feira Pan-Amazônica do Livro. Com 23 anos de profissão, Paulo Roberto declarou que o evento contribui de formas múltiplas para o aprendizado de estudantes e professores. “A Feira do Livro e a Matemática, porque Matemática é conhecimento e a Feira propicia o acesso ao conhecimento. O evento traz uma série de atividades e reúne instituições que fazem suas atividades na Feira, como no caso da Seduc, com o seu estande. "Aqui, no estande, temos o jogo do xadrez escolar, associado à Matemática. Existem trabalhos de professores e de alunos relacionados não só à leitura mas também a Matemática”, destacou. “A Matemática está bem presenta na Feira do Livro. Em qualquer lugar que você vá aqui, na Feira, você encontra Matemática, e não só nos livros. Os professores podem até utilizar os espaços da estrutura da Feira para discutir a própria Matemática, como cálculos nos valores de livros, porcentagem, áreas de utilização e formas geométricas”, concluiu.
Texto:Eduardo Rocha
Fotos:Rai Pontes