Santa Catarina
16.11.2017Iniciou neste quinta-feira, 16, a XII Feira Estadual de Ciências e Tecnologia de Santa Catarina, fase Estadual, das escolas da rede pública do Estado. Alunos e professores de diferentes regiões estão em Florianópolis até amanhã para apresentar seus trabalhos. Ao todo são 99 projetos de 330 alunos e professores em exposição.
“Este evento é um reflexo do trabalho e esforço empregado por professores e alunos desde os eventos realizados em cada escola até as seletivas nas Gerências Regionais de Educação. Os projetos aqui apresentados são o reflexo do ensinamento dos professores e do aprendizado dos alunos, além de ser uma boa oportunidades para trocarem informações e experiência”, destaca a diretora de Gestão da Rede Estadual, Marilene Pacheco.
Entre os projetos apresentados está o dos alunos Gustavo da Rosa e Brandizio Marcelo Oliboni, da EEB Giovani Trentini. Com orientação da professora de Língua Portuguesa, Marciana Hasse, os alunos trabalharam a expectativa de vida. “Estamos todos querendo viver mais e elevar a expectativa de vida da população, mas não podemos generalizar, pois as pessoas tem hábitos de vida diferentes. Por isso, criamos uma pesquisa com 20 questões, que são respondidas e a partir daí conseguimos ter a expectativa de vida daquela pessoa”, explica Oliboni.
A pesquisa apresenta ainda dicas para colocar em prática e aumentar os anos de vida das pessoas. “Fizemos muita pesquisa, conversamos com médicos. Isso não é um diagnóstico e não somos médicos para receitar nada, são apenas dicas para mudar hábitos do cotidiano e que podem reverter em mais anos vividos”, destaca o estudante. O trabalho dos alunos inicou ainda no ano passado e, além de aplicar o teste com os colegas e professores da escola, também realizaram palestra sobre a importância de cuidar da saúde para a comunidade escolar. “Nos preparamos muito para estar aqui e apresentar o nosso trabalho. Também queremos conhecer e conversar com outros estudantes e professores para saber o que estão trabalhando. É uma ótima oportunidade de convivência e troca de experiências”, afirma a professora Marciana.
Além deste outros tantos trabalhos, entre eles de radiação, depressão e gravidez na adolescência, sustentabilidade e tecnologia, estão em evidência na
Feira, que é aberta ao público e pode ser visitada por escolas e comunidade em geral. “Nestes dois dias, quem visitar a feira vai ver a socialização e compartilhamento de projetos e experiências muito interessantes. São bons exemplos que podem ser colocados em prática. As noites de sono perdido e o tempo gasto na produção deste material são recompensados nesta etapa final da feira”, finaliza a gerente de Gestão de Educação Básica e Profissional, Zulmara Luiza Gesser.