Tecnologia
13.08.2015Projetos
desenvolvidos pela Secretaria Estaduais de Educação do Rio de Janeiro, da Bahia
e do Amazonas foram apresentados como destaque nesta quarta-feira (12) durante
a Conferência Aprendizagem Móvel no Brasil: olhares locais e globais sobre as
políticas públicas e o futuro.
A mesa “Escolas públicas conectadas - soluções de conectividade adotadas nas escolas da rede pública de ensino” contou com a participação do secretário de Estado da Educação do Amazonas e vice-presidente do Consed, Rossieli da Silva; e dos representantes das Secretarias de Educação da Bahia, Eliezer da Silva, e do Rio de Janeiro, Orlando Saboya.
O moderador da mesa Gustavo Azenha, da Universidade Columbia, apontou que o desafio da conectividade é muito grande. “O Brasil é muito heterogêneo. A conectividade não tem só uma solução, têm várias. E os exemplos destas secretarias apontam para isso”.
O secretário Rossieli afirmou que o estado do Amazonas “tem uma vocação natural para uso de tecnologia”, descrevendo o forte investimento em TI a exemplo da IP.TV. Rossieli contextualizou o cenário amazônico no estado que possui “50mil alunos no interior do estado Cursando ensino médio regular”.
Destacou que toda a infraestrutura tecnologia é integrada e articulada com os municípios. “E que a meta a ser alcançada é a totalidade de conexões em todas as escolas do estado”.
O técnico Eliezer da Silva, da Secretaria de Estado da Educação da Bahia, disse que o estado tem uma experiência com 30mil alunos em um sistema Ead, que se destaca pela característica de produção colaborativa “potencializando o fazer e o compartilhar”. Para ele o desafio é atender todas as escolas da rede de alta velocidade e ampliar as possibilidades do espaço escolar”
Orlando Saboya, coordenador de TI da Secretaria de Estado da Educação do Rio de Janeiro, disse que de forma geral todos enfrentamos as mesmas dificuldades, contudo, apresentou as soluções e os números alcançados pela secretaria que possui um projeto de banda larga com redundância de conectividade e que atualmente conta com apenas “38 escolas sem nenhuma conexão de um total de 1285 escolas”.
O evento foi promovido pelo Centro de Estudos Brasileiros da Universidade de Columbia/EUA e pela Qualcomm. E teve objetivo de permitir a gestores públicos, empreendedores e especialistas discutirem as experiências de aprendizagem móvel bem-sucedidas em outros países, além das boas práticas desenvolvidas no Brasil.
Também foram tratados os desafios para o futuro que emergem do estudo sobre a implantação das tecnologias móveis na educação pública no país, realizado pela Universidade de Columbia.
Startups
A Conferência Aprendizagem Móvel no Brasil teve a participação de professores da Universidade de Columbia, representantes do Banco Mundial, do BID e da UNESCO, representantes do Ministério da Educação, Ministério da Comunicação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional, além de representantes do Legislativo Federal, secretários de educação municipais e estaduais, empresas de telecomunicação, empreendedores de startups de educação e organizações sociais da área de TIC.
O objetivo foi envolver o grupo em discussões das experiências de aprendizagem móveis bem-sucedidas em outros países, além das boas práticas desenvolvidas no Brasil. O desafio proposto foi o de pensar na implantação das tecnologias móveis para a educação pública no País, com base no estudo realizado pelo Centro de Estudos Brasileiros da Universidade de Columbia, com o apoio do Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística).
Com informações do Porvir