Estudantes da ECI Assis Chateaubriand participam de aula de campo sobre Ditadura civil-militar na Paraíba

Paraíba

23.09.2025

Trinta estudantes da 3ª série do Ensino Médio da Escola Cidadã Integral Assis Chateaubriand, em Campina Grande, participaram, na última quarta-feira (17), de uma aula de campo nas cidades de Sapé e João Pessoa. A atividade teve como tema “A Ditadura civil-militar na Paraíba: discutindo ética, construindo cidadania em sala de aula”, já trabalhado em aulas teóricas na escola e aprofundado durante as visitas. A iniciativa integra o projeto da professora de História Silvia Tavares, que será inscrito no Prêmio Professor Nota 1000 de 2025.

O roteiro incluiu visitas ao Memorial das Ligas Camponesas, na comunidade Barra das Antas, em Sapé, e ao Memorial da Democracia, na Fundação Casa José Américo, em João Pessoa. Nos espaços, os estudantes tiveram contato direto com registros da história de luta e resistência em períodos de governos autoritários. As atividades foram acompanhadas pelo gestor da escola e também professor de História, Rodolfo Martins.

“As aulas de campo complementam o que trabalhamos em sala e aprofundam o conhecimento dos estudantes de forma interativa e reflexiva, despertando curiosidades. Focamos na experiência regional da história desse movimento, tão marcante nos anos 50 e 60, e também conhecemos mais sobre a trajetória de Elisabete Teixeira, uma mulher centenária que atravessou o período da ditadura com coragem e integridade”, destacou a professora Silvia Tavares.

A estudante Allane Marques, detalhou o que achou mais interessante durante o estudo da ditadura militar foi pelo fato de ser sobre a Paraíba e de como as pessoas elas conseguiram passar por esse momento como a Elizabete Teixeira.

“Poder ver de perto na prática o que vimos em sala de aula foi gratificante e fez com que desenvolvêssemos o senso crítico e respeitar a democracia não só sobre nosso estado, mas também sobre o país. Vendo como era antes e chegarmos nessa oportunidade hoje em dia e podermos escolher os nossos líderes é importante. Tanto que a maioria da nossa sala está perto dos 18 anos e não temos o título do eleitoral, mas depois que a gente pôde estudar mais sobre isso percebemos o quanto é importante esse direito adquirido. Temos entender que a democracia não é apenas o voto, mas a democracia é podermos escolher", comentou.