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Palestras, apresentações culturais, declamação de poesias, distribuição de livros para alunos, exposição de projetos da rede estadual de ensino e espaço interativo foram algumas das atrações do estande da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) durante a Bienal do Livro, no Centro de Convenções.
 

Com o intuito de estimular o interesse pela leitura entre os estudantes da rede estadual, a secretaria distribuiu exemplares de clássicos da literatura brasileira para os alunos, além de obras de renome internacional como os contos do famoso detetive Sherlock Holmes, do escritor inglês Arthur Conan Doyle. Foram levados mais de dois mil exemplares para o evento e, até a última quarta-feira (16), mais da metade já havia sido distribuída.

“Temos um espaço inspirador na Bienal, onde valorizamos a leitura, a produção textual e o legado dos autores alagoanos. Além disso, é uma oportunidade para que a sociedade conheça as ações e projetos desenvolvidos pela Seduc em prol dos nossos estudantes”, destaca a secretária Especial de Gestão da Rede, Sueleide Duarte.

Teatro

Uma das principais atrações culturais do espaço foi a apresentação da peça “A História Secreta da Criatividade do Povo Alagoano”, da Escola Estadual Graciliano Ramos, de Palmeira dos Índios. Vencedora da categoria Teatro da última edição do Encontro Estudantil, a peça encenada pelo Grupo Teatral Os Loucos Também Amam arrancou aplausos do público presente.

Além disso, os estudantes participaram de uma leitura dramatizada chamada “Karen e Solia’, história criada pelo aluno Gabriel Firmino, e do Sarau Múltiplas, que focou na poesia feminina.

Os professores Anderson Gomes e Edneide Leite acompanharam os estudantes, respectivamente, nas apresentações do teatro e do sarau e falam sobre a participação da escola na Bienal. “A nossa peça apresenta Alagoas em perspectivas artísticas e criativas por meio da cultura popular, poesia, arte, ciência e literatura. Levar o espetáculo para a Bienal possibilita e amplia as dimensões do protagonismo juvenil utilizando a arte como instrumento transformador”, avalia Anderson. 

“Trazer a poesia para a sala de aula é uma forma de estimular o interesse pela leitura e, no nosso sarau, focamos na poesia de autoria feminina, em especial a alagoana, fortalecendo a questão identitária por meio do (re) conhecimento de nossa produção”, observa Edneide.

Os estudantes também falaram da emoção de estarem na Bienal. “É uma honra poder apresentar nossa peça e representar nossa escola nesse evento tão importante”, diz Zemily Vital. 

“Foi minha primeira Bienal e foi uma experiência incrível”, fala seu colega Luiz Eduardo. “A Bienal é a junção de tudo o que vemos em Alagoas, uma junção de personalidades e artistas, assim como nossa peça, que representa identidades e culturas de nosso estado”, pontua Jordana Vital. “Estar aqui com nosso sarau, aprendendo, conhecendo e vivenciando a cultura alagoana é gratificante”, resume Mikaely Araújo.

Música e poesia

E os visitantes também tiveram a chance de mostrar seus talentos. Foi o caso da estudante Alexandra Fernandes, da Escola Estadual Anália Tenório, de Olho d’Água Grande. A garota, que estava acompanhada de seus colegas e professores, soltou a voz e encantou o público presente no estande da Seduc.

“Canto desde pequena, mas só este ano comecei a compor. Já havia participado de eventos da escola e da 9ª Gerência Especial de Educação, mas, ainda assim,  sempre fico nervosa antes de me apresentar. Para mim, cantar é libertar o que tenho dentro de mim, é mostrar meus sentimentos”, conta a jovem de 15 anos.

E quem passou pelo estande da Seduc também pôde conferir uma declamação de poesias protagonizada pelos professores Edmilson Sá e Geoberto Santos. “Falar sobre poesia é maravilhoso, pois a poesia é libertadora. Viver essa experiência no estande da Seduc foi fantástico”, declara Geoberto. “Poema é rima, é métrica, mas a poesia é a emoção que o mesmo traz alma quando alguém a escuta”, complementa Edmilson.

Programação

A programação no estande da Seduc prossegue com muitas atrações até domingo, dia 20, o que inclui lançamento de livros, palestras sobre a atividade maker e apresentações culturais.

Ana Paula Lins /Ascom

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