Sergipe
12.11.2020Tornando o processo de retomada das atividades presenciais
cada vez mais democrático, as 204 escolas estaduais que retornam na primeira,
instituíram comitês escolares de monitoramento para acompanhar as demandas de
ordem sanitária, administrativa e pedagógica, observando as orientações gerais
das Diretrizes de Retomada, documento disponível no portal da Secretaria de
Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc).
Formado por representantes das equipes diretivas, professores, servidores, pais e estudantes, o grupo de trabalho tem se reunido de forma constante, a fim de alinhar as tratativas de interesse da comunidade escolar.
Segundo a professora Eliane Passos, diretora do Departamento de Apoio ao Sistema Educacional (Dase), o comitê escolar é uma instância para representação de todos os segmentos da escola, com foco na tomada de decisões de forma coletiva. Ela explica ainda que esse diálogo contempla várias frentes de trabalho como tratativas relacionadas às aulas, esclarecimento de dúvidas dos pais e alunos, reposição de material, além de articulação com a rede de proteção. “O comitê vai demandar providências para a gestão escolar”, frisou.
Com encontros ocorrendo no modo virtual, o comitê de monitoramento do Colégio Estadual João XXIII, situado no município de Ribeirópolis, vem intensificando o diálogo com a comunidade escolar, como explica a gestora da unidade, professora Deidiane de Jesus Andrade. “É essencial a comunicação com todos os segmentos da escola, já que todos eles estão envolvidos nesse processo. Cada segmento avalia sua rotina na escola e sabe como pode funcionar ou que não funciona a partir de sua vivência”, pontuou.
O grupo de representantes do Colégio Estadual Jackson de Figueiredo, de Aracaju, também está ciente das ações que norteiam a retomada das aulas presenciais. A diretora Margareth Raimundo Santos Machado conta que os encontros têm sido esclarecedores e positivos. “Nas reuniões estamos trazemos todos os detalhes de como será esse retorno e ouvindo os anseios dos presentes. É imprescindível manter esse diálogo para consolidação dos protocolos de retorno”, destacou ela, informando que a escola já adquiriu e recebeu todo o material para garantir a biossegurança na retomada das atividades.
Representando os pais de alunos do Jackson de Figueiredo, o guarda municipal Breno Pereira de Carvalho, pai da estudante Emily Sofia Alves Carvalho, aprovou a criação do comitê. Para ele, também é importante a comunicação entre as partes envolvidas nesse retorno, visando à saúde de todos. “Gostei bastante das orientações transmitidas nessas reuniões, principalmente no que refere às medidas sanitárias, como o distanciamento social, distribuição de alunos por sala, higienização dos ambientes, entre outras ações”, descreveu.