Piaui
09.09.2019
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc), por meio da gerência de Inclusão e Diversidade, iniciou nesta segunda-feira (9), no Centro de Ensino de Tempo Integral João Henrique de Almeida Sousa, o ciclo de palestras relacionados ao tema da Luta contra a LGBTFobia.
Em parceria com a Secretaria Estadual de Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos (SASTDH), a ação faz parte da campanha Respeitar é preciso Piauí contra a LGBTFobia, lançada pelo Governo do Estado.
Direcionados inicialmente às escolas que ofertam o ensino de tempo integral em Teresina, os palestrantes realizam um levantamento de ações pedagógicas trabalhadas nas escolas para então executar os diálogos junto aos alunos.
Luiza Solano, gerente de Inclusão e Diversidade (GID) da Seduc, ressalta que o diálogo e combate ao preconceito deve ser incentivado no ambiente escolar.
"Nossa proposta é abrir o diálogo de combate a LGBTFobia para todas as escolas no intuito de que as pessoas percebam que as diferenças fazem parte e devem ser respeitadas. Por meio da educação podemos realizar o trabalho de mobilização para valorização da vida no ambiente escolar", disse a gerente.
A campanha "Respeitar é preciso - Piauí contra a LGBTfobia" integra diversas parcerias, como a parceria com Secretaria da Segurança Pública (SSP), Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e outros órgãos, voltadas às políticas de direitos humanos com palestras e formações.
Segundo a gerente de Enfrentamento à LGBTFobia, da Secretaria de Assistência (SASTDH), Joseane Borges, a campanha debatida junto ao corpo docente expande o combate ao preconceito dentro das escolas.
"A equipe que irá mediar os diálogos junto à coordenação pedagógica das escolas, direção e professores, falando sobre o combate à discriminação da população LGBT dentro das escolas. O corpo docente é muito importante para trabalhar a nossa atuação junto aos alunos para que projetos, planos e ações venham acontecer com maior garantia", afirma Joseane Borges.
Aluna do 3º ano do Ensino Médio, Melissa Cristal ressaltou a importância da escola possibilitar que temas discutidos amplamente sejam trabalhados também realizados com os alunos.
"Estamos em uma fase de transição e a escola com estas ações nos moldam a praticar o respeito. É importante que as atividades como projetos artísticos, peças ou qualquer diálogo combata toda manifestação de preconceito, racismo ou homofobia. Palestras com pessoas com propriedade vir falar sobre os temas, projetos artísticos ou discussões em sala de aula auxiliam a trabalhar o respeito entre nós alunos", disse Melissa Cristal.