A Escola Família Agrícola de Porto Nacional (EFAPN) realizou, nesta sexta-feira, dia 6, o Dia de Campo “Agricultura Familiar e Soberania Alimentar”, uma ação interdisciplinar voltada aos estudantes das escolas do campo e agricultores familiares da região.

O evento teve como objetivo mostrar as práticas desenvolvidas pelos estudantes nas diversas unidades de produção que fazem parte do Curso Técnico em Agropecuária e destacar a importância da agricultura familiar. Além disso, buscou apresentar aos estudantes das escolas do campo diferentes práticas de produção de alimentos em pequenas áreas de forma integrada e eficiente.

Presente no evento, o secretário de Estado da Educação, Fábio Vaz, reforçou a importância das escolas agrícolas. “Foi um dia muito especial, rico em conteúdo e práticas, com os alunos sendo protagonistas do dia a dia. Podemos formar muitos profissionais aqui, porque as escolas agrícolas têm a essência da riqueza tocantinense, que é a agricultura e a família do campo”, completou.

O professor Cirineu da Rocha destacou que um dos objetivos do Dia de Campo é dar visibilidade ao trabalho que está sendo realizado na EFAPN. “Temos aqui diversas unidades de produção. A agricultura familiar é algo importante, que precisa ser valorizada, discutida e resgatada. A Escola Família Agrícola, em seus 30 anos, vem desenvolvendo esse trabalho de formar os filhos e filhas dos agricultores”, pontuou.

O estudante Francisco Paulo de Morais realiza na escola um trabalho com sistema agroflorestal e compartilhou sua experiência. “Sou filho de produtores rurais, moro na zona rural desde que nasci, e na minha região não se fala muito sobre sistemas agroflorestais. Como agricultores familiares, sempre prezamos pelo bem do meio ambiente e pela nossa produção, mas também pensamos em preservar as nascentes, os rios e a biodiversidade local”, comentou o estudante.

Durante as atividades, os estudantes apresentaram práticas desenvolvidas em áreas como pecuária de leite; meliponicultura; avicultura de postura e corte; suinocultura; horta em mandala com integração de hortaliças, ervas medicinais e piscicultura; horta em sistema convencional; sistemas agroflorestais; agroindústria de processamento de leite; e plantio de mandioca irrigado.

Edição: Ana Luiza Dias/Governo do Tocantins

Gabriela Rossi/Governo do Tocantins