Mato Grosso
22.06.2022Alunos da Escola Estadual Aureolina Eustácia Ribeiro, no bairro Cidade Verde, em Cuiabá, tiveram uma aula diferente sobre cidadania. Por meio do projeto Nosso Judiciário do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), que visitou a unidade na quarta-feira (15.06), a comunidade escolar participou de palestra, além de outras atividades desenvolvidas por parceiros da escola. Uma ação que orientou sobre as atividades da Justiça e, ao mesmo tempo, ofereceu recreação com concurso de dança e o circuito de saúde.
Cerca de 130 alunos de 12 a 15 anos que cursam do 6º ao 9º Ano do Ensino Fundamental, ouviram atentamente o servidor do TJMT, Neif Feguri Neto, que distribuiu a cartilha “Como funcionam os Juizados Especiais”.
Feguri Neto explicou a diferença entre Fórum, Tribunal de Justiça, juiz, desembargador, Justiça Restaurativa e o que é Juizados Especiais. “A intenção maior sempre foi aproximar o Poder Judiciário da população, dos jovens, dos estudantes.
A aluna Evely Sabino, 13 anos, do 7º Ano, aprovou a iniciativa do Judiciário. “Eu achei bastante educativa e uma coisa muito boa para os jovens hoje em dia, principalmente a parte da Justiça Restaurativa, fala sobre a importância de ouvir dois lados para entender melhor a história”, citou.
O aluno Vinícius Lemos, 16 anos, do 8º Ano, afirma que pretende prestar concurso na área jurídica e adorou a visita do Nosso Judiciário. “Foi muito legal, aprendemos muitas coisas sobre a Justiça e isso vai ajudar no nosso futuro. A parte que mais gostei foi quando ele explicou sobre o Tribunal e sua estrutura”.
Já a diretora Cleonice Maria Wobeto reforçou que as atividades extraescolares dão animo para a comunidade escolar. “Nosso propósito aqui é fazer essa movimentação educativa mesmo. Cada segmento que faz parte da sociedade se torna importante para o crescimento e desenvolvimento das nossas alunas e dos nossos alunos, então, todo parceiro que se manifeste com interesse de nos auxiliar é bem-vindo”, analisa.
“Maravilhosa a iniciativa do Poder Judiciário de vir à escola. Acho que tem que fazer essa aproximação mesmo. Às vezes são pautas simples, mas que as crianças não têm acesso, é mais difícil de acessar. Mas, quando palestras como a de hoje ocorre no pátio da escola, eles passam a ouvir e o assunto se torna familiar”, define.
Texto de Rui Matos.