Escola Estadual Aristheu de Andrade renomeia salas de aula em homenagem a 12 servidores

Alagoas

09.11.2021

Comunidade valorizada é progresso garantido. No Mês do Servidor Público, a Escola Estadual Aristheu de Andrade, de Colônia Leopoldina, optou por celebrar a data de forma especial: renomeando suas salas de aula em homenagem a 12 profissionais que marcaram a educação e a cultura leopoldinenses. A ação é  fruto do Projeto de Valorização e deu uma “repaginada” no visual da histórica instituição - que, em janeiro de 2022, completa 90 anos - graças aos recursos alocados pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc).

“A intenção inicial era renomear apenas uma sala e a única homenageada seria Dona Ednaura Almeida, professora que fez grande diferença para a nossa escola. Porém, como nós fomos reeleitos e recebemos recursos de programas como o Rumo às Aulas e o Escola da Hora, decidimos estender as homenagens às demais salas” explicou o idealizador do projeto, professor Wellington Carvalho, diretor e da escola entre 2016 e 2021.

A ideia do projeto nasceu em 2016, no início da gestão de Carvalho.  A escolha dos nomes foi natural e unânime, sem precisar de votação. “Eles foram selecionados, porque, em rodas de conversas que tivemos sobre o projeto, era notório o grau de admiração que os servidores, alunos e ex-alunos têm por eles. A maioria dos homenageados trabalhou nesta instituição. Os que não trabalharam, contribuíram de forma indireta para o sucesso da nossa escola”, ressaltou Wellington. 

Marcados na memória

A emoção da comunidade escolar e seus homenageados marcou a cerimônia de inauguração das salas. Dona Ednaura Almeida, a primeira delas, contou que surpresa e lisonjeada com a homenagem.

“Fiquei muito emocionada, faltaram até palavras para descrever meus sentimentos. Trabalhei nessa escola por mais de duas décadas, vivenciei momentos incríveis  e que serão lembrados eternamente, como essa homenagem”, relatou Ednaura.

O Projeto de Valorização reacendeu na memória da comunidade personalidades que, infelizmente, não estão mais entre nós. “Amanhã estarei visitando a sala que recebeu o nome de minha querida irmã. Espero sentir a mesma emoção do dia em que a levei ao Aristheu pra estudar quando ainda era criança. Na época, aqui em Colônia Leopoldina, não existia jardim de infância nem creches, tudo começava nesta majestosa escola”, relatou Ana Lins, irmã de Fânia Lins, professora de Geografia e que desenvolveu o projeto de Libras na Aristheu de Andrade.