Pernambuco
30.08.2019Após uma semana recheada de atividades, estudantes da Escola Padre Antônio Callou de Alencar participaram de uma passeata pelas ruas do município de Canhotinho, no Agreste do Estado. O município foi escolhido para realizar o encerramento da Semana Estadual da Pessoa com Deficiência, que contou com a parceria da Prefeitura Municipal, por meios das secretarias de Educação e Saúde, e representantes da Superintendência Estadual de Apoio à Pessoa com Deficiência (SEAD), Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CONED), Gerência de Políticas Educacionais em Educação Inclusiva, Direitos Humanos e Cidadania (GEIDH) e Gerências Regionais de Educação (GREs) de Garanhuns e Arcoverde.
Ao longo do ano a escola realiza diversos trabalhos voltados para inclusão, e este é o oitavo ano com programação especial em celebração a data. Por este motivo, a festa não poderia ser maior. "A escola sempre proporcionou momentos inclusivos para os estudantes e abrem as portas para toda comunidade com o objetivo de trazer uma maior sensibilização onde a discriminação e desigualdade possam ser rompidas, visto que a educação e inclusão faz parte dos direitos humanos e nós temos um papel fundamental nesse processo. Foi notória a animada participação de todos!", Comentou Etiane Nanes, gestora da unidade de ensino.
Quanto às dificuldades em trabalhar a temática, ela respondeu: "Existem ainda algumas barreiras mas como escola estamos juntos com o mesmo objetivo de investir nas potencialidades e especificidades de cada estudante nesse contexto".
A Banda Inclusiva da Escola Municipal Dom Expedito Lopes, de Lajedo, finalizou a passeata com belas apresentações. Em seguida, já na Escola Padre Antônio Callou de Alencar, foi aberto um momento de conversa com os professores e as representações que estavam presentes.
A estudante Camily Oliveira, do primeiro ano do ensino médio, participou da passeata. "Essa semana foi muito especial! Além de aprender muito, a passeata foi muito emocionante. Cantamos, rimos e aprendemos que ser diferente é normal. As barreiras devem ser rompidas e devemos ter respeito e amar as diferenças de cada pessoa. Não importa qual seja a deficiência, todos podem, e devem, ser incluídos e fazer qualquer coisa, basta acreditar e sonhar! É isso que a minha Escola padre Callou ensina sempre", afirmou.