Pará
29.10.2024A Secretaria de Estado de Educação do Pará (Seduc), por meio da Coordenadoria de Educação de Jovens e Adultos (CEJA), participou do 3º Encontro Nacional de Educação de Jovens e Adultos em Situação de Prisão, que ocorreu em Fortaleza, no Ceará, entre os dias 22 e 24 de outubro. O evento, promovido pela Secretaria Nacional de Políticas Penitenciárias (SENAPPEN), órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e ao Ministério da Educação (MEC), reuniu especialistas em segurança pública e educação de diversas regiões do país.
“A participação da Seduc neste encontro é muito importante para demonstrar que os Estado do Pará atinge suas metas referentes à implementação de políticas públicas na garantia de direitos à escolarização para as Pessoas Privadas de Liberdade e, mesmo tendo ciência que muito ainda deve ser feito, estamos no caminho certo. Isso é evidenciado nos resultados do Exames de Massa (Encceja e Enem) que vem demonstrando grandes avanços. A Seduc é responsável pela escolarização do Ensino Fundamental (anos finais) e Médio e isso reflete diretamente nos resultados dos exames de massa, pois nossos professores e coordenadores pedagógicos atuam diretamente neste preparo. Vale a pena ressaltar que em 2023 tivemos 5.182 fazendo Encceja e em 2024 teremos 6.284. As provas serão 29 e 30 de outubro de 2024”, destacou a coordenadora da Educação de Jovens e Adultos do Estado do Pará (EJA), Ana Cláudia Neves.
Durante o encontro, a Seduc apresentou o “Plano Estadual de Educação para Pessoas Privadas de Liberdade do Estado do Pará, versão 2025/2028”, que são as diretrizes de como a educação (escolarização) será ofertada no Sistema Prisional do Pará, e que deve “atender todas as diversidades na qual a garantia de direitos à escolarização necessita. Este plano foi construído pelas equipes técnicas da Seduc e SEAP, além de fazer escuta nas Regiões de Marabá e Santarém, os professores e coordenadores pedagógicos fizeram parte desta elaboração ora presencial, ora virtual. Na prática, o plano funciona através da execução de plano de ação, projetos e programas dentro das Unidades Prisionais e com a supervisão dos coordenadores pedagógicos da Seduc”, explicou a coordenadora Ana Cláudia.
Texto: Elisângela Soares / Ascom Seduc