Roraima
05.11.2019Por: Mágida Azulay Khatab
Fotos: Ascom/Seed
Com o projeto sobre cadeirantes e acessibilidade, estudantes do 8° ano do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Militarizado Elza Breves de Carvalho participarão da 25ª Ciência Jovem, Feira de Ciências de Pernambuco (RE), no período de 06 a 08 de novembro, representando o Estado de Roraima.
Participaram do projeto os estudantes Livia Isabele Farias, Manoel Pedro Neto, Emanuelly de Sousa, João Vocto Costa e Ana Gabriele Sousa.
O projeto, intitulado “Cadeirantes e acessibilidade: perspectivas e realidades”, orientado pelo professor Zildonei Freitas venceu a Feira de Ciências Estadual de Roraima em 2018 e conquistou a vaga para participar da Feira Ciência Jovem em Recife.
O projeto dos estudantes teve como principal objetivo chamar a atenção da comunidade escolar e da sociedade em geral para as dificuldades enfrentadas pelos portadores de necessidades especiais, com foco nos portadores de deficiência física (cadeirantes) em seu dia a dia.
Na elaboração do projeto, os estudantes realizaram pesquisas e levaram para a sala de aula textos sobre o tema para leitura, interpretação e debate. Também elaboraram um questionário que foi aplicado na comunidade escolar e também junto às famílias dos alunos.
Os estudantes catalogaram as respostas e elaboraram gráficos para demonstrar os resultados e foram além: vivenciaram o dia a dia de um cadeirante, ao utilizar uma cadeira de rodas durante um dia de aula e se colocar no lugar do outro. A experiência foi descrita em um relatório.
Também foi realizada uma roda de conversa com os estudantes da escola com a participação de um profissional que atua na área da educação especial e também com um cadeirante, momento importante que puderam realizar troca de informações, adquirir novos conhecimentos e compartilhar experiências.
“É com grande alegria que nossa escola vai representar o Estado de Roraima em uma Feira nacional. Com esse projeto, os estudantes levantam uma bandeira: despertar nas pessoas a atenção sobre as dificuldades enfrentadas por cadeirantes na realização das atividades diárias e sensibilizar as pessoas sobre a importância de que pequenas ações fazem a diferença e reduzem as desigualdades”, explicou o professor Zildonei.