Mato Grosso do Sul
30.11.2023Os estudantes do 1º ano do ensino médio da Escola Estadual Coração de Maria, em Campo Grande, sob orientação do professor Lucas Ipólito, no 4º Bimestre, tiveram uma aula de Língua Portuguesa fora das “quatro paredes”, com atividades no Parque das Nações Indígenas.
“É importante sair um pouco das quatro paredes e mostrar para os alunos que nós somos a escola onde quer que estejamos; assim, podemos estudar, aprender e compartilhar conhecimentos”, lembra professor Lucas.
O professor também afirmou que a aula só foi possível com planejamento e programação juntamente com os estudantes, pais e responsáveis e direção escolar, que flexibilizou algumas alterações em seu cronograma, bem como alguns servidores para auxiliar na aula de campo.
A aula de quase quatro horas foi divida em três momentos, sendo o primeiro “Compartilhando o meu livro” (cada aluno levou o livro que mais gostou de ler na vida e teve que persuadir os colegas de que o livro dele era o melhor e que valeria a leitura); Já o segundo momento foi o “Piquenique” (os alunos e professores levaram um lanche e somando formaram um banquete, sendo esse apreciado em plena natureza).
Por fim, o terceiro momento foi “Quem conta um conto aumenta um ponto” (os professores e estudantes foram para a concha acústica do Parque das Nações e lá no palco, cada aluno subia e contava de forma teatral o conto que escolheu),
“ou seja, as turmas curtiram a aula na natureza, como também se desempenharam bastante”, lembra professor.
A estudante Ana Beatriz afirmou que foi uma aula excelente, “gostei muito porque tivemos a oportunidade de sair da sala de aula e ter um contato com a natureza. Interessei-me por vários livros que foram apresentados lá, inclusive já até terminei um que peguei emprestado com uma das minhas colegas, o livro chama ‘Manual de assassinato para boas garotas’. Além disso, lembro que naquele dia eu estava rodeada das pessoas que gosto, e pudemos aproveitar muito desde a hora que saímos da escola até a hora que voltamos. Com certeza faria mais vezes”.
Sobre o “Piquenique”, os estudantes Miguel e Guilherme Oliveira relataram sobre a atividade, “lá tivemos um momento em que compartilhamos histórias, trocamos nosso alimento, exploramos o parque e nos divertimos bastante durante o intervalo cedido”, mencionam.
Já a estudante Ester informou que o momento na concha acústica foi muito interessante, “pois tiveram algumas histórias engraçadas, outras com controvérsia, como por exemplo a da ‘Chapéuzinho Vermelho’. Enfim, o lugar em si era bem agradável, por isso foi uma atividade muito boa e divertida de fazer. Também, é preciso ressaltar que o fato da concha acústica realmente ser acústica deixou a experiência bem mais legal. Foi um momento muito bom entre os alunos”.
As turmas pontuaram em voz uníssona que “a escola de fato é a nossa segunda casa, inclusive é um dos lugares onde muitos gostam de estar, contudo, às vezes faz bem olhar o grama verde dos vizinhos; afinal, revigora nossas forças e traz uma nova visão”, finalizam.
Adersino Junior, SED
Fotos: Arquivo escolar.