Santa Catarina
26.07.2019Alunos
do 7º ano da Escola de Ensino Fundamental São Miguel, de São José, na Grande Florianópolis,
resolveram usar a tecnologia em favor da comunidade. Com a ajuda da professora
Karine Arriaga Almerini, de Ciências, eles criaram um aplicativo que ajuda a
identificar animais peçonhentos existentes na mata atlântica e, com isso, a
acelerar atendimento médico a quem já foi picado, por meio de identificação da
espécie.
A professora aproveitou os conhecimentos básicos e aprimorou a pesquisa dos estudantes para o app. “Nossos alunos são fascinados pela tecnologia e já sabem quanto os propósitos de mudar o mundo podem e devem ser experimentados em sala de aula” disse Karine.
O APP batizado de “Detector de AP”, também traz importantes informações sobre a classificação das espécies como, período de reprodução, habitat, sintomas da picada. Ele ainda está em fase de aprimoramento e já foi instalado em alguns celulares para a realização de testes. Até o mês de outubro de 2019, o Detector de AP deve estar disponível gratuitamente para toda comunidade nas lojas de aplicativos nos smartphones.
É importante destacar que os conhecimentos trabalhados nas aulas de Ciências ajudam a disseminar comportamentos respeitosos para com todas as formas de vida, para além da visão utilitarista. “Queremos alertar, informar, conscientizar e estimular a pesquisa na palma da mão”, complementou a professora.
Além das pesquisas sobre as espécies em sala de aula, os alunos também saíram a campo para conhecer na prática o habitat natural dos animais estudados, tiveram palestras com biólogos do Jardim Botânico de São José e aulas em que trabalharam diretamente com a programação de APPs.