Escola Estadual Maria da Glória Muzzi Ferreira, localizada no Jardim Água Boa, em Dourados realizou nos últimos dias diversas atividades pedagógicas inclusivas, entre elas, desenvolvimento do PRA (Plano de Recomposição da Aprendizagem) na disciplina de Língua Portuguesa, bem como parceria entre UFGD e escola, que proporcionou aos alunos do itinerário formativo a participação em dois minicursos, “Produção de farinha da casca da beterraba e conserva e Produção de salsicha de frango”.

Qual é o acento?

A professora de Língua Portuguesa Alvina Lúcia Guilherme Vitro durante as suas aulas, realizou o PRA (Plano de Recomosição da Aprendizagem) nas turmas de 1º e 2º ano do ensino médio, por intermédio de uma dinâmica com os alunos, na máquina passa ou repassa.

Qual é o acento? É o nome da dinâmica realizada pela docente. O jogo ortográfico teve inicialmente o período de preparação que contou com a execução da música “Meu caro barão” de Chico Buarque de Holanda. Nesta música, os intérpretes pronunciam algumas palavras trocando a posição da sílaba tônica, provocando um estranhamento mesmo sabendo que em alguns casos pode configurar variação linguística.

Estas pronúncias incitaram os questionamentos sobre a pronúncia de certas palavras e acentuação gráfica respeitando a sílaba tônica. Depois dessa introdução com provocações coletivas e manifestações dos alunos passamos à sistematização das regras de acentuação gráfica e alguns casos de ortografia também. “Resolvemos várias atividades e selecionamos algumas palavras para compor o game”,menciona professora Alvina.

Durante o game “Qual é o acento”: a sala foi dividida em duas equipes, a cada rodada os estudantes em duplas se posicionaram da seguinte maneira, uma palavra era sorteada e lida pela professora, um dos integrantes de cada grupo escrevia a palavra e outro ajudava corrigindo para que ela estivesse corretamente escrita e acentuada.

“Quem tocasse primeiro a sirene poderia responder qual era a classificação da palavra quanto a sílaba tônica, se estivesse errada, passava a vez para outra equipe, se oralmente as duas equipes errassem, recorríamos à palavra escrita. Os acertos por rodada ganhavam balas, o coletivo, grupo que obteve mais acertos, chocolate”, lembrou diretor Pascoalino Cornélia Angélico.

Mini curso

Estreitando laços entre as escolas de ensino médio e a UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), no dia 20 de junho, os estudantes da Escola Estadual Maria da Glória participaram de uma atividade de extensão no curso de Engenharia de Alimentos. Foram realizadas duas oficinas, uma para produção de farinha de casca de beterraba e conserva de beterraba e outra para elaboração de produto emulsionado com farinha de beterraba.
As oficinas foram ministradas pelas professoras Angela Altemio, Caroline Aranha e Silvia Martelli juntamente com o PET Engenharia de Alimentos. Os temas envolvidos buscaram possibilitar um conhecimento prático de teorias já abordadas em disciplinas dos alunos.

“Assim, eles puderam acompanhar na prática como fazer alguns processamentos na área de alimentos, princípios da conservação de alimentos por uso de aditivos, aplicação de calor e acidificação do meio, bem como, formas de aproveitamento integral de um alimento”, enfatizou diretor Pacoalino.
A atividade faz parte do Projeto Itinerário Formativo da escola, na disciplina de Saber Conservar, com a temática “Alimentos Funcionais: reaproveitamento de cascas de frutas e realização de conservas (teoria e prática), parte química e aplicações”.

Adersino Junior, SED

Fotos: Arquivo escolar.